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domingo, 4 de julho de 2010

Cabeça cheia dos pontos de interrogação.

Se quando criança eu suspeitasse que passaria por tantas coisas assim, desejaria viver na Terra do Nunca, não ser adulta, não completar anos, só brincar e que os meus maiores problemas fossem resolvidos com lápis e borracha.
Ai 24 anos, responsabilidades, emprego, contas, amores, paixões, amigos, falsidades, apunhaladas nas costas, interesses, sonhos, contas (sim, de novo, elas não acabam).
To numa fase DAQUELAS, passou aquela felicidade de COPA que me fazia fugir um pouco das preocupações, das grandes dúvidas... ir? ficar? tentar? falar? calar? Eu me meto em cada pensamento que não me assustaria se a qualquer minuto do meu dia eu desse aquele grito para ver se eu consigo tirar do peito tanto aperto.
Ai que saudade quando eu me preocupava com as provas da escola, com o menino que eu ficava e em passear com a cachorra.
Já falei por aqui sobre a cobrança do mercado, mas eu descobri uma cobrança pior, a cobrança que vem de dentro. SÃO VINTE E QUATRO anos de vida e quantas realizações? Quantas coisas das quais posso me orgulhar? Fechei 2009 estranha, mandando email somente para meu pai e mãe e pedindo desculpas por não estar fazendo minha estrela brilhar.
E 2010? Já estamos no mes 07 e cada segundo me sinto nos 45 minutos do segundo tempo (aproveitando essa paixão por futebol) e naquele vai ou não vai que irrita qualquer torcedor. Quantos nãos eu ouvi e quantos eu fiquei com medo de ouvir...
Assumo medo, assumo insegurança, assumo vontade de sorrir, ter paz no coração, ter esperança, tranquilidade, ter reconhecimento... E cade?
Nunca fui de curtir uma depressão, de ser fã de chorar e me lamentar... Mas quando será que vou começar a comemorar, que vou começar a me sentir realmente satisfeita pelos meus atos, conquistas?
Vai demorar muito? Estou eu com pressa? Acordei tarde?

Quero que os pontos de ? sejam substituidos por vírgulas, ponto finais, de exclamação.


Boa semana!