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sábado, 23 de agosto de 2008

Mexe, remexe, balança o esqueleto...

Depois de uma semana agitada, cheia de problemas e poucas soluções, muitos pingos nos is, 600 responsabilidades nas suas costas, você tem duas escolhas: A primeira e chegar em casa na sexta feira, tomar banho, colocar o pijama e ficar vendo TV até dormir e esperar o sábado chegar, já a segunda te faz ter uma vontade que você não sabe de onde vem para dançar, beber e curtir.
Resolvi que a segunda opção caberia como uma luva à mim, era disso que eu precisava, uma insanidade regrada a boas risadas, não que eu num tenha ido pra casa, tomado meu banho, dormido 1 hora, mas depois já tinha marcado e o nosso destino era a Rua Augusta.
Apaixonada que sou por paulista e região e com uma sede de bêbada incontrolável, preferi o metrô ao carro, claro que tem os prós e os contras, mas to de boa de arriscar, mesmo porque o objetivo era não entender nada no final. A rua augusta é engraçada e ao mesmo tempo que encanta, assusta. Dos milhares de destinos que Sampa proporciona, todos muito bons, a augusta é uma mistura do estilo moderno, com o sussegado, é a rua em que você é você e todos te respeitam, claaaaro, menos os idiotas de “raça pura”, pura merda na cabeça eu diria.
Sempre começa num bar, dessa vez não foi diferente, encontro no metrô, esperar no bar, e ai foi uma breja e batata frita, mas o intuito era outro, optamos pela seleta, cachaça da boa que desceu queimando, mas que fez a alegria subir pra cabeça... E ai foi, todos já no local, mais breja, uma dose de tequila e entrar na balada, ainda vazia, mas com aquela música que faz você balançar todo o esqueleto e pasme, você consegue sentir todo o peso das costas, energia ruim saindo pelas pontas dos dedos. Dance bem, dance mal, dance sem parar!
Mais encontros com o diferente e sempre com respeito, dar risada era regra e dançar até não poder mais era lema. Sempre tem o Habib’s pós balada, porém dessa vez diferente, esperamos o metrô abrir... quase capotando na calçada da Paulista, implorando por cama e cobertor. Foi chegar, comemos chocolate e pronto, estava na cama, ainda ouvi um “Marília se cobre!”, obedeci e capotei. Foram exatas 2 horas de sono, dormi e acordei bêbada, passando mal e com uma vontade enorme de não precisar trabalhar aos sábados, mas fui além, fiz a escova provisória no dedo (quem nunca fez?), lotei de pasta, lavei bem o rosto e peguei o metrô Santana, fui para a Sé, fiz baldiação e entrei para trabalhar as 9:15, cheguei 15 minutos atrasada, mas de sábado vale esse atraso.
Achei que morreria de sono, porém ele não bate, só vontade de água e de que as 13 horas chegue num piscar de olhos. Realmente queria lembrar de muitos acontecimentos de ontem, o telefone já tocou e a minha tarde já tem programação, minha mãe sempre fica preocupada falando que TODO final de semana eu aproveito mais que o necessário e sempre com a fome de sair, achando que o mundo vai acabar.
Cheguei a uma conclusão, após uma sexta feira do role do pântano verde e do samba do criolo doido, EU NÃO TROCO ESSA VIDA POR NADA!
E essa música que se encaixa cada vez mais nessa fase dos vinte e poucos:
Você já sabe me conhece muito bem, que eu sou capaz de ir e vou muito mais além, do que você imagiiiiiiiiiiiiina... Eu não desisto assim tão fácil meu amor, das coisas que eu quero fazer e ainda não fiz... Na vida tudo tem seu preço e seu valor, EU SÓ QUERO NESSA VIDA É SER FELIZ. Eu não abro mão nem por você, nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos, quero saber bem mais que os meus vinte e poucos anos. Tem gente ainda me esperando pra contar, as novidades que eu já canso de saber, eu sei também que tem gente me enganando, mas que bobagem já é tempo pra crescer.” (Vinte e poucos anos- Fábio Jr.)

2 comentários:

Daniel disse...

O melhor de tudo é o jeito que você escreve, sem esquecer um detalhe que tenha sido importante pra você no rolê. Detalhes como a batata frita, habib´s no final, sentada na calçada esperando o metrô abrir, e o pior de tudo, ter que trabalhar no dia seguinte hehe

É isso aí, aproveite!!!!
Beijosssssssssss

Anônimo disse...

ahhh, tenho que estr mto na pegada pra ir de metrô, hein, ahahaha.

mas é isso ae, quem tem força de vontade, vai além!

beijoooo